SIGRAF DEBATE BOAS PRÁTICAS DA INDÚSTRIA GRÁFICA COM SINDICATOS DE OUTROS ESTADOS
A iniciativa, voltada para o fortalecimento da gestão sindical, faz parte do Programa de Desenvolvimento Associativo, da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), em parceria com as federações estaduais e o SEBRAE. Com foco na troca de experiência entre os sindicatos em questões de defesa de interesses, prestação de serviços e negociações coletivas, a ação tem também o objetivo de criar uma rede de contatos e relacionamento em os lideres setoriais.
Angela Cunha, gerente do Movimento Sindical FIRJAN, explica que, no Rio de Janeiro, o setor gráfico foi escolhido para iniciar o intercâmbio por ser bastante representativo para economia local e composto por micro e pequenas empresas, com sindicatos em todo o país. “Este é um projeto piloto e será estendido a outros setores industriais em 2014”, antecipa.
Presidente do SIGRAF, Carlos Di Giorgio, Gerente do Movimento Sindical da FIRJAN, Angela Cunha e o Presidente da ABIGRAF Nacional, Fábio Arruda Mortara.
O presidente do Sigraf, Carlos Di Giorgio, destacou no encontro o papel do Sistema FIRJAN para a implementação de boas práticas de gestão nas empresas filiadas. “Na Federação, buscamos treinamento, reciclagem e apoio para ações políticas. Qual é o setor que não tem problemas? E como resolvê-los sem estarmos dentro da Federação?”, indaga Di Giorgio.
Como resultado da parceria entre sindicato e federação, o presidente do Sigraf usou como exemplo a obtenção da FSC, certificação internacional que identifica produtos originados do bom manejo florestal, permitindo que as empresas participem das licitações dos Jogos Olímpicos de 2016TM. De acordo com Fabiano Gallindo, especialista de Projetos Tecnológicos da FIRJAN, o programa desenvolvido pela Federação fluminense em parceria com o SEBRAE reduziu o custo da certificação de R$ 15 mil para R$ 2,5 mil e ampliou as oportunidades de negócios de 21 gráficas do estado.
Para o presidente do Sigraf, outro exemplo são as ações da FIRJAN em defesa das empresas gráficas em relação às exigências da NR-12, que trata da segurança no trabalho em operações com máquinas e equipamentos. Entre as ações, Di Giorgio destacou a consultoria oferecida por especialistas da federação para que as empresas consigam adequar o maquinário à norma.
Presidente do SIGRAF, Carlos Di Giorgio.
Walter Castro dos Santos, presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas de Sergipe, destacou a importância de conhecer como sindicatos de outros estados enfrentam os desafios do segmento. “O intercâmbio é fundamental para discutirmos sobre como resolver problemas como a adequação à NR-12 e outros problemas que afetam o setor”, avalia.
Para Lídio Moreira, do sindicato de Mato Grosso, os encontros com objetivo de discutir ações para o fortalecimento do setor gráfico são valiosos. “Precisamos fazer mudanças para aumentar a competitividade de nossas empresas”, conclui.
Após o encontro, os participantes receberam um documento com o que foi discutido no evento, que orientará as próximas ações para o setor.