LABORATÓRIO DE TINTA E PAPEL PROMOVERÁ SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS PARA SETOR GRÁFICO
“Quando assumimos o setor gráfico, em 2002, o estado do Rio era o quarto no âmbito nacional. Foi uma luta muito grande, com apoio da FIRJAN, para transformar essa escola em uma referência. Agora o Rio ganhou papel de destaque, alcançando o segundo lugar como maior contratante do país, atrás apenas de São Paulo”, destacou Carlos Di Giorgio, presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas do Município do Rio de Janeiro (Sigraf).
Segundo estudo recente da FIRJAN, são mais de 1.700 estabelecimentos nos segmentos gráfico e editorial em todo o estado, empregando quase 18 mil colaboradores, o que corresponde a um em cada dez empregos formais.
Para Di Giorgio, é imprescindível estar em contato com o que há de mais moderno em termos de maquinário e técnicas de trabalho: “Este laboratório, de ponta, responde diretamente ao desafio de manter a nossa mão de obra atualizada e aliada às novas tendências, bem como de preparar futuros gráficos para a função”.
Elisa Vitoretti, responsável pela gestão de pessoas da Edigráfica, ressalta o papel da formação profissional de qualidade para as empresas: “A partir do momento em que você aprimora o trabalhador e lhe oferece capacitação, ele se sente valorizado. Isso melhora o clima organizacional, além de aumentar a produtividade”.
O SENAI também ampliou sua oferta de qualificação setorial com o Curso Técnico em Processos Gráficos. Nele, os alunos podem desenvolver na prática competências relacionadas à identificação e à análise das características das tintas e dos papéis, assim como realizar comparativos para detecção de não conformidades nesses insumos.
Investimento
Sérgio Duarte, vice-presidente do Sistema FIRJAN, destacou que, mesmo com um cenário econômico muito adverso e menos recursos disponíveis, já que a arrecadação financeira da Federação está voltando ao patamar de 2011, o SENAI não congelou os seus investimentos.
“Investir na entrega do Laboratório de Tinta e Papel, referência e único no Rio, é apostar nos empresários fluminenses e nos seus trabalhadores. É dar a eles mais ferramentas para que se qualifiquem e inovem, gerando mais empregos, riqueza e renda para o estado”, avaliou.
A inauguração do Laboratório aconteceu em 6 de julho.