Impressão de embalagens vive momento de evolução no Brasil
Como recentemente a Comissão de Meio Ambiente (CMA) aprovou o projeto PLS 92/2018 – que prevê a retirada gradual do plástico da composição de pratos, copos, bandejas e talheres descartáveis -, a balança começa a pender favoravelmente para a indústria gráfica.
Há forte pressão para que, no prazo de dez anos, o plástico seja totalmente substituído nos itens destinados ao acondicionamento de alimentos prontos para o consumo. Há estudos que mostram que atualmente oito milhões de toneladas de plástico vão parar nos oceanos todos os anos. Outro exemplo nada agradável: um milhão de garrafas plásticas são compradas no mundo a cada minuto; 9% são recicladas.
Em contrapartida, o parque gráfico brasileiro, que usa tecnologia de ponta para imprimir de forma sustentável diferentes tipos de embalagens, está pronto para alçar novos voos tendo o papel – com seus diferentes tipos e gramaturas – como matéria-prima principal. O Estudo Macroeconômico da Embalagem Abre/FGV, oferecido pela Associação Brasileira de Embalagem (Abre), trouxe um cenário otimista ao mercado: com volume bruto de produção fechado em R$ 71,50 bilhões, o setor apresentou crescimento de 1,96% na produção física de embalagem no ano de 2017 em relação a 2016. A previsão é que 2018 obtenha um crescimento maior, calcado na recuperação dos indicadores de consumo, comércio, serviços e industrial.
Fonte: Guia do Gráfico