LIVRO FEITO POR CRIANÇAS DE UPP´S É LANÇADO NA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS
A publicação foi escrita por Márcio Vassalo a partir de informações, descrições, ideias, fantasias e viagens de cerca de 200 crianças, de 8 a 13 anos, moradoras de onze comunidades pacificadas.
A cerimônia contou com a presença da atual presidente da ABL, Ana Maria Machado, e do presidente eleito, Geraldo Holanda Cavalcanti, além do vice-presidente do Sistema FIRJAN, Carlos Gross, e da superintendente do SESI no Rio e diretora regional do SENAI, Maria Lúcia Telles.
Ana Maria Machado discursa no lançamento do livro “Seu Conto é a Nossa História”
Fotos: Guarim de Lorena
“Esse é um projeto que reúne diversos amores da minha vida, como crianças, livros, escrita e o Rio de Janeiro. É muito gratificante perceber que esses jovens desenvolvendo um olhar poético e, ao mesmo tempo, crítico sobre o lugar onde vivem”, disse Ana Maria Machado.
Logo após a solenidade, os autores mirins participaram de uma sessão de autógrafos, realizada na sede da FIRJAN. Eles, juntamente com o escritor Márcio Vassallo, também fizeram uma leitura de todo o livro que, juntos, escreveram.
Jovens de comunidades pacificadas em solenidade na Academia Brasileira de Letras
“Estou muito orgulhosa de estar presente e ver essas crianças participarem do lançamento de um livro, que ajudaram a escrever, na Academia Brasileira de Letras. Essa é mais uma prova de que estamos no caminho certo para transformar a vida das pessoas através do SESI Cidadania”, disse Maria Lúcia Telles.
Participaram da produção do livro jovens de onze comunidades, onde o SESI Cidadania já instalou bibliotecas públicas, denominadas de “Indústrias do Conhecimento”, com o intuito de democratizar o acesso à literatura. São elas: Andaraí, Borel, Formiga, Macacos, Providência, São Carlos, Cidade de Deus, Tabajaras, Morro Azul, Santa Marta e Alemão.
O objetivo do “Seu Conto é a Nossa História” é, além de promover a integração entre diferentes comunidades, despertar nessas crianças o gosto pela leitura e, quem sabe, fazer surgir futuros escritores. Para isso, elas participaram de 3 oficinas, em que, com orientação de profissionais do ramo literário, deram suas contribuições a respeito do seu olhar sobre o mundo e, mais especificamente, sobre o lugar onde vivem e o que veem de dentro da comunidade.
Fonte: www.firjan.org.br